DOENÇA CELÍACA

        A Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível ao Glúten é um quadro crônico e genético que acarreta em problemas gastrointestinais pela ingestão de glúten. É importante salientar que o glúten, em pacientes portadores da doença, desenvolve uma forte reação inflamatória no intestino delgado. Consequentemente os portadores da doença celíaca podem ter uma diminuição na absorção de vitaminas e minerais fundamentais para o organismo. 
        De modo geral o glúten é formado por 2 proteínas, de um lado as gluteninas com maior massa molecular que apresenta como característica a elasticidade do glúten, de outro a proteína gliadina que confere ao glúten característica viscosa. O glúten tem um papel fundamental na preparação de derivados com a farinha de trigo, no entanto o consumo de alimentos que contenham as proteínas gluteninas e gliadina (glúten) e energicamente restrito para indivíduos que tenham doença celíaca. Para tanto, uma reação governamental a lei federal nº 10.674, de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam informar obrigatoriamente em seus rótulos se aquele produto “Contém glúten” ou “Não contém glúten”.
        O tratamento principal e mais amplamente aceito para a doença celíaca é a dieta rigorosamente livre de glúten. Celíacos devem retirar completamente os alimentos que contenham trigo, centeio e cevada, estes podem provocar a resposta imunológica nos indivíduos com predisposição genética para a doença. A dieta isenta de glúten visa a não deformação das vilosidades intestinais, responsáveis pela absorção de nutrientes essenciais, portanto a dieta glúten free prevene complicações futuras.

Referências: 
https://www.fenacelbra.com.br/doenca-celiaca
https://nutrijrusp.com.br/doenca-celiaca-e-consumo-de-gluten/